Conceitualmente, a eficiência energética pode ser definida como o uso eficiente da energia para uma determinada atividade ou resultado. “De forma prática, é atuar nos diferentes consumidores de energia de uma unidade visando otimizar o consumo de energia.” destaca Gustavo Tognetta.
No entanto, com a pandemia, as pautas ESG e uso de recursos ficou mais evidente para diferentes empresas, não somente para as grandes multinacionais que já possuíam essa preocupação, mas agora, outros portes de empresas têm percebido que o consumo de energia é algo a ser trabalhado, tanto pelo custo envolvido, quanto pela redução de pegada de carbono que pode gerar.
Muitos países conseguiram manter suas economias mais estáveis durante a pandemia em função de investimentos e políticas estratégicas em torno da eficiência energética. Mas no Brasil, com exceção de programas como o Procel e as Chamadas Públicas ou PPPs das distribuidoras, não existem incentivos claros para que as empresas implementem programas de eficiência energética de forma estruturada.
“Investimentos e maiores incentivos à eficientização industrial tornariam nossos processos produtivos menos impactantes ao meio ambiente, reduziríamos custos operacionais e utilização de matérias primas; o que pode vir a ser um diferencial competitivo, aumentando a eficiência produtiva e permitindo alocação de recursos em pontos deficitários.” complementa Gustavo Tognetta.
MAS. Além de pensar e agir de forma eficiente é imprescindível medir e analisar corretamente os dados de consumo.
Segundo o Gerente Comercial na GreenYellow, Gustavo Tognetta, a medição é importante nos dois momentos, antes e depois da implementação de um projeto de eficiência. Antes, os dados de consumo podem apoiar a tomada de decisão mais assertiva, uma vez que ajuda a identificar quais são os principais ofensores de consumo para implementação das ações de eficiência energética. Além disso, estes dados podem ser utilizados para definir a o consumo de referência que será base de comparação para o consumo após o projeto.
Já depois da implementação, acompanhar o consumo é de suma importância para garantir que as economias esperadas pelo projeto serão mantidas, visto que a rotina das empresas acaba impactando na manutenção dos ganhos obtidos num primeiro momento. Dessa forma, a gestão energética permite comparar o consumo de referência com o consumo atual, já otimizado.
“Todos os setores podem se beneficiar da gestão de energia. A diferença está no nível de detalhe que será analisado. Empreendimentos menores, que possuem um consumo menor, a medição do consumo total é suficiente para uma avaliação inicial. Mas para uma unidade industrial ou grandes varejistas, faz sentido investir em medição setorizada, com a qual é possível identificar consumo por sistemas ou setores.” complementa Gustavo.
A eficiência não deve estar apenas empreendida em processos de consumo, mas também em sistemas e tecnologias de geração. Apenas gerar energia limpa não é suficiente para posicionar os países na corrida da descarbonização. É preciso ser eficiente.
Gustavo Tognetta exemplifica que na GreenYellow, a eficiência e energia limpa são ações complementares e ele traz o conceito da pirâmide energética: a base da pirâmide representa as mudanças de comportamento do consumidor, que podem influenciar em uma redução do uso de energia. Essas mudanças envolvem desde o apagar das luzes em ambientes que não estão sendo utilizados até a instalação de equipamentos que monitoram o consumo em tempo real.”
Já o meio da pirâmide traz uma evolução do que aconteceu na base. Se antes o objetivo era apenas economizar nos equipamentos já disponíveis no estabelecimento, agora a solução é modernizá-los. Isso significa otimizar o gasto de energia por meio de ajustes de processo ou da parametrização de automações inteligentes.
No topo da pirâmide estão justamente as iniciativas de energia renovável. Uma vez que ficou claro como está organizado o consumo de energia e se conheceu a importância de usar estratégias inteligentes para o consumo energético, entendemos que nesse momento é hora de utilizar fontes limpas, dado que o consumo já está otimizado.
“A parte mais interessante é que – no caso de terem passado pelos estágios anteriores, que foram corrigindo e melhorando o consumo interno, as empresas -, provavelmente, não precisarão fazer investimentos tão altos. Ou seja, a energia produzida e o tamanho do sistema deverão ser menores do que se tivesse ido direto da base ao topo da pirâmide.” complementa Gustavo.
E por falar em energia limpa, práticas mais eficientes contribuem não apenas para a descarbonização dos processos, mas também com a democratização e acesso aos dados por meio da digitalização.
“Nos últimos anos temos visto um movimento de investimento em soluções digitais, tanto por startups quanto por empresas de energia, assim como fazemos na GreenYellow. É um passo natural, uma vez que comentamos que a gestão do consumo é o que permite a tomada de decisão inteligente em eficiência energética e geração de energia limpa, fazendo com que a consolidação de informações e análise seja mais rápida e assertiva.”
Sobre a GreenYellow Brasil e sua atuação no setor de energia:
A GreenYellow é especializada em Energia Solar, Comercialização, Gestão de Energia e Eficiência Energética. De origem francesa, a empresa tem operações em oito países e possui um portfólio de Eficiência Energética com mais de 3 mil projetos implementados em todo o mundo, sendo mais de 1000 deles no Brasil, onde opera desde 2013. A economia de energia com os projetos da GreenYellow de eficiência energética gera 230 GWh de economia anualmente, o suficiente para abastecer mais de 118 mil casas em um ano. Além disso, com a nossa solução de gestão de faturas, auxiliamos clientes a realizarem uma melhor gestão de energia. Por fim, em Energia solar, possuímos mais de 60 usinas em construção ou operação, somando 140 MWp de potência instalada. Queremos ser um dos protagonistas da transição energética do Brasil e vamos seguir apoiando grandes grupos como Via Varejo, Leroy Merlin, Assaí Atacadista e Magazine Luiza.
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